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Jul 2025

Fábula: “Paco e o Segredo Brilhante do Mar”

By: vaniaegs | Tags: | Comments: 0

A contação de histórias é uma das práticas mais ricas e significativas na educação infantil. Muito além de um momento de encantamento e diversão, ouvir histórias desperta a imaginação, desenvolve a linguagem oral, estimula a criatividade e fortalece vínculos afetivos entre educadores e crianças.

Ao mergulhar em narrativas e fábulas, os pequenos ampliam seu vocabulário, aprendem a escutar com atenção, organizam ideias e constroem sentidos sobre o mundo que os cerca. Cada história oferece à criança a oportunidade de se colocar no lugar do outro, de lidar com emoções, de pensar sobre valores e de refletir sobre atitudes — promovendo, assim, não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas também social, emocional e ético.

Através da escuta e da fantasia, a criança começa a compreender melhor a si mesma e aos outros. Ela reconhece medos, descobre coragens, entende regras de convivência e aprende a sonhar. As histórias favorecem a formação de um ser humano mais sensível, crítico, empático e criativo.

Portanto, contar histórias na infância é plantar sementes de linguagem, cultura, pensamento e afeto — é educar com alma, palavra e coração.

 

Fábula: “Paco e o Segredo Brilhante do Mar”

Era uma vez um peixinho dourado, alegre e curioso chamado Paco.
Ele vivia num recife cheio de corais coloridos e amigos divertidos.
Paco adorava nadar pra lá e pra cá, sorrindo e dizendo:

— “Quero ver tudinho que existe no mar!”

Seus melhores amigos eram:
Estelita, a estrela-do-mar sapeca,
e Bilu, o cavalo-marinho que vivia com medo de tudo.

— “Paco, cuidado!” — dizia Bilu. — “O fundo do mar é escuro demais!”
— “É perigoso!” — alertava Estelita.

Mas Paco respondia com seu jeitinho animado:

— “O mar é cheio de segredos! Eu quero descobrir cada um!”

Um dia, enquanto brincavam de esconde-esconde, Paco viu uma luz piscando lá no fundo do mar.
Era um brilho dourado que piscava bem devagar.

— “Olhem aquilo! Uma luz!” — disse Paco.

— “Não vá lá!” — gritou Estelita.
— “É escuro demais!” — disse Bilu, tremendo.

Mas Paco já estava nadando pra descobrir.

Ele foi descendo… descendo… e o mar foi ficando mais escuro.
Tudo estava calmo e quieto, e Paco começou a sentir um friozinho na barriga.

De repente... plim!
A luz piscou de novo! E lá estava ela:
Uma peixinha azul-escura com uma luz brilhante na cabeça!

— “Oi, eu sou a Luzia!” — disse ela com um sorriso.
— “Você veio de longe, peixinho curioso.”

— “Oi! Eu vi sua luz e fiquei curioso. Ela é linda!” — respondeu Paco, encantado.

— “Eu brilho pra ajudar quem está perdido no escuro.” — disse Luzia. — “Quer ajuda pra voltar?”

— “Sim, por favor!”

Luzia piscou sua luz com carinho e nadou com Paco até o recife.
Quando chegaram, Estelita deu pulinhos de alegria e Bilu o abraçou apertado.

— “Você voltou!” — gritaram juntos.

Paco sorriu e disse:

— “Prometo que não vou mais sozinho. Mas sabem de uma coisa?”

— “Mesmo no escuro, a gente pode encontrar luz, amizade e coisas lindas!”

E então todos riram e fizeram uma grande dança no mar!

 

Moral da Fábula:

Ser curioso é muito bom! Mas com amigos por perto e ajudando uns aos outros, tudo fica mais seguro, mais bonito e cheio de brilho — até no escuro!

 

Leia essa fábula com as crianças e depois faça uma roda de conversa explique sobre o ensinamento da fábula e aborde temas como alegria, amizades e descobertas. Depois de ouvir as crianças fale sobre boas atitudes e atitudes que devemos evitar para não correr perigo, e estimule a participação das crianças nessa conversa.

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